Não
somos iguais, ninguém é igual a ninguém, temos nossas diferenças, somos
múltiplos e únicos em nós mesmos.
Temos
crenças, cultura, estruturas físicas e emocionais distintas. Podemos até ter
algo em comum, mas não compartilhamos de todo como um todo único. E que bom que
somos assim, pois são as diferenças que nos permiti evoluir, crescer e
aprender. Já pensou se todos fossem iguais? Se pensassem da mesma forma?
Seríamos estáticos.
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(Foto de Paulinha Gomes) |
O
grande problema é que apesar de ser uma
dádiva sermos diferentes, temos muita dificuldade
em aceitar as diferenças e as divergências. Queremos impor nossos ideais,
crenças e tudo mais como algo verdadeiro, e se questionados nos magoamos.
Mágoa
pelo outro divergir de você em algum aspecto?
Temos
uma tendência de colocar na mesma fila, a divergência com o rancor, a raiva, a
indignação. Divergência não significa estar em fila alguma, ou melhor, talvez o
ideal seja colocá-la na fila de convergir para a troca de aprendizado, a
reflexão, ao erro para a melhoria, ao aceite das diferenças.
Por
que se há mágoa perdurada num fato contestado? Contestação não anula admiração.
Sempre temos o lado bom e não tão bom, para não dizer ruim. E se o “magoador”
também se sente magoado? Quem somos nós para acharmos que podemos ou seremos ou
sentimos mais ou menos que o outro?
Que
bom que somos diferentes e divergentes, pois é neste ciclo tortuoso, inconstante
que crescemos e para isso, só basta nos aceitarmos e respeitarmos como somos.
Mais
diálogo, menos rancor. Viva as diferenças!
Lê Gomes