segunda-feira, 4 de maio de 2015

Viva as diferenças!


Não somos iguais, ninguém é igual a ninguém, temos nossas diferenças, somos múltiplos e únicos em nós mesmos.

Temos crenças, cultura, estruturas físicas e emocionais distintas. Podemos até ter algo em comum, mas não compartilhamos de todo como um todo único. E que bom que somos assim, pois são as diferenças que nos permiti evoluir, crescer e aprender. Já pensou se todos fossem iguais? Se pensassem da mesma forma? Seríamos estáticos.

(Foto de Paulinha Gomes)
O grande problema é que  apesar de ser uma dádiva sermos  diferentes, temos muita dificuldade em aceitar as diferenças e as divergências. Queremos impor nossos ideais, crenças e tudo mais como algo verdadeiro, e se questionados nos magoamos.

Mágoa pelo outro divergir de você em algum aspecto?         

Temos uma tendência de colocar na mesma fila, a divergência com o rancor, a raiva, a indignação. Divergência não significa estar em fila alguma, ou melhor, talvez o ideal seja colocá-la na fila de convergir para a troca de aprendizado, a reflexão, ao erro para a melhoria, ao aceite das diferenças.

Por que se há mágoa perdurada num fato contestado? Contestação não anula admiração. Sempre temos o lado bom e não tão bom, para não dizer ruim. E se o “magoador” também se sente magoado? Quem somos nós para acharmos que podemos ou seremos ou sentimos mais ou menos que o outro?

Que bom que somos diferentes e divergentes, pois é neste ciclo tortuoso, inconstante que crescemos e para isso, só basta nos aceitarmos e respeitarmos como somos.

Mais diálogo, menos rancor. Viva as diferenças!



Lê Gomes


QUERIDINHA DO MÊS