É tanta coisa acontecendo ao mesmo tempo, que fico perdida e
me sinto pirando num mar de coisas boas. E olha, estou gostando disso.
Depois de um longo e tenebroso
inverno, de profunda depressão e desesperança eis que a Fênix renasce. Nem sei
até quando ela estará aqui, mas enquanto estiver, estarei feliz.
Apesar de dores morarem em mim,
descobri que as palavras ainda são minhas amigas, e da consolidação desta amizade nasceram livros,
meus livros.
A mente voltou a pensar, e vem
pensando em ritmo acelerado. Chego às vezes a não alcançar o fim do pensamento.
Tive reencontro com velhos namoros e paixões. Reencontrei a antiga paixão pelos
velhos, pela militância, pela minha história no campo do envelhecimento.
Voltei a ser peça presente na
busca por um ideal. E vamos à luta! Que nesta luta em especial eu sou feliz. E
nesse caminho volto às origens, me deparo com o Conselho de Direitos e com a
paquera sempre apaixonante a ANG – Associação Nacional de Gerontologia. Engraçado
que apesar de ter sido uma separação amigável, não havia me dado conta de como
tão penosa era este divórcio.
Surpresas e surpresas no meio de
um caos. Desejo apenas que a fênix permaneça, e se resolver voar, que seja
alto, bem longe das cinzas.
No meu momento de namoro com a
vida, só me resta desejar um feliz, feliz Dia dos Namorados.
Leonor Gomes
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